Além de um forte vínculo entre a mamãe e o bebê e as vantagens
psicológicas e fisiológicas que a amamentação oferece, amamentar faz com que a
mamãe identifique melhor o que seu bebê quer.
A pesquisa acompanhou 20 mulheres que passaram por uma ressonância magnética funcional enquanto foram expostas a fotos de seus bebês ou ao choro deles. O resultado foi que a parte do cérebro responsável pelas emoções e motivação foi mais ativada nas mamães que amamentavam seus filhos.
O que isso quer dizer? Que o cérebro da mamãe que amamenta é
notadamente muito mais receptivo aos sinais do seu bebê do que as mulheres que
oferecem mamadeira a criança.
Portanto, os bebês que mamam no peito têm suas “vontades”
reconhecidas mais prontamente do que aqueles que usam mamadeira.
Acredita-se que essa diferença se faz por causa de um hormônio
chamado ocitocina que é produzido
durante a amamentação e que está relacionado também aos vínculos sociais.
Amamentar estimula a
produção do hormônio ocitocina e isso e pode aumentar os cuidados e a
atenção das mamães para seus bebês.
Quatro semanas depois do nascimento, a diferença na atenção das
mamães que amamentavam e a das mamães que ofereciam mamadeira já haviam
diminuído, influenciando mais, neste momento, a personalidade das mulheres e intensidade
emocional nos cuidados com o bebê.
O estudo ressalta que esses resultados são importantes para as mamães que sofrem de depressão ou tenham problemas, como a pobreza, pois aumenta o vínculo entre mamãe e bebê, importantíssimo para o desenvolvimento global da criança.
O estudo ressalta que esses resultados são importantes para as mamães que sofrem de depressão ou tenham problemas, como a pobreza, pois aumenta o vínculo entre mamãe e bebê, importantíssimo para o desenvolvimento global da criança.
Dicas
§
Nenhuma mulher nasce sabendo
amamentar. É uma habilidade que precisa ser aprendida e treinada.
§
Tranquilidade é um fator
fundamental para que a amamentação tenha sucesso.
§ Não sinta vergonha de pedir ajuda aos profissionais
especializados se não conseguir amamentar.
Bruno
Rodrigues
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